segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Cultura

Para dizer a verdade, fiquei dececionada com as propostas culturais do Teatro Micaelense para os próximos meses. Ou se calhar sou eu que espero sempre mais do que pode ser. Destacam-se os concertos de Ana Moura, já este mês, e de Luísa Sobral, que eu já aguardava, em dezembro. É de louvar, neste cartaz, o espaço que o Teatro dá à música que se faz pelos Açores e a variedade que tenta imprimir à programação cultural, de modo a abarcar diversas artes e públicos. Contudo, também é evidente a pobreza do festival Jazzores, que está reduzido a dois concertos, num sábado e num domingo, e não apresenta nomes de grande relevância. Não era suposto este festival enriquecer-se de ano para ano, tornando-se cada vez mais relevante? Parece-me que está a acontecer exatamente o contrário, comparando com outros anos... Será consequência do desinteresse do público? Provavelmente. Mas há outras questões que me assolam: quando teremos António Zambujo no palco do Micaelense?? O homem está a envelhecer, gente, e nada!! E o Samuel Úria, que anda por aí a encantar, não tem disponibilidade para nos dar uns ares de sua graça?? E a Gisela João, que está a dar cartas no fado?? E não há talentos estrangeiros que queiram vir cá?? Ninguém? Bom, se calhar, em 2014, teremos surpresas boas. 2013 começou muito bem, oferecendo-nos, nos primeiros seis meses, Dead Combo, Brad Mehldau, Adriana Calcanhoto, Rodrigo Leão, Deolinda, o que foi muito bom mesmo, portanto, agora, é esperar e ir desfrutando do que o Teatro ainda nos vai proporcionando.
 
(Foto da agenda cultural do Teatro Micaelense retirada da página de Facebook )
 
 

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