quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Novos vizinhos...

Quem me conhece sabe que tenho medo de cães. De todos os cães: conhecidos, desconhecidos, grandes, pequenos, peludos, carecas, fofinhos, repulsivos, bravos, mansinhos, estimados, abandonados... Todos me assustam e me fazem querer fugir, por mais que digam «Não faz mal a ninguém, é um tonto.». Será??

Desde há um bom tempo para cá, tenho-me apercebido da presença de um cachorrão (que, afinal, é uma cachorrona) com ar mauzão que vagueia por um dos pastos contíguos ao edifício onde moro. Não sei se o dono do pasto é o dono do cão, mas sei que é por ali que ele passa os dias quando não está pela rua e que, muitas vezes, está na companhia do tal senhor. Apesar de, sempre que saio de casa, temer um encontro de terceiro grau com ele (o cão!), gosto de avistá-lo diariamente da minha janela do quarto ou da varanda da cozinha, vê-lo correr de um lado para o outro e ouvi-lo ladrar quando outro cão, ou gato, invade o seu domínio ou quando eu própria apareço à janela. Há cerca de uma ou duas semanas, deixei de o ver e pensei que tivesse fugido ou morrido, até porque me parece que já tem alguma idade. Não tive saudades propriamente ditas nem dei grande importância ao assunto, mas notei a ausência. Contudo, ontem de manhã, quando havia por aqui uma neblina non grata e caía uma chuvinha indesejada, abri as persianas, para ter a certeza de que realmente o azul do dia anterior se transformara no cinzento do dia de ontem, e deparei-me com o meu vizinho cão, o desaparecido, que, surpresa das surpresas, já não era um, mas vários!!!

Foi nesse momento que descobri que era uma cadela e não pude deixar de sorrir perante a nova família que habita o terreno mesmo aqui ao lado... O problema é que, daqui a uns tempos, terei de me preocupar com a presença de mais cachorrões mauzões... Mas, até lá, é vê-los brincar com a mãe!
 
(Fotos minhas)
 


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