...lembrei-me de um documentário sobre Arthur Rubinstein a que assisti há pouco tempo (infelizmente, não registei a data...), na RTP2. Arthur Rubinstein (1887-1982) foi um talentoso pianista polaco e judeu que se naturalizou americano e ficou conhecido pelas suas magníficas interpretações de Chopin e Brahms. Um homem que passou pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, mas que nunca perdeu o amor à vida, a crença na felicidade ou a paixão pela música clássica. O que me cativou nesse documentário não foi só a evidência musical do talento de Rubinstein, mas principalmente a forma como a peça conseguiu transmitir a jovialidade do seu ser, a alegria da sua postura perante a vida, apesar do passado de dor que, certamente, contribuiu para o envelhecimento do seu corpo, todavia, não da sua alma.
Deixo aqui algumas das frases que Rubinstein proferiu na entrevista incluída no documentário e que realçam a alegria com que encarava a vida . Também deixo um vídeo que atesta o seu virtuosismo na execução dos «Noturnos», de Chopin.
Deixo aqui algumas das frases que Rubinstein proferiu na entrevista incluída no documentário e que realçam a alegria com que encarava a vida . Também deixo um vídeo que atesta o seu virtuosismo na execução dos «Noturnos», de Chopin.
«Não há vida comparável a uma vida como a minha. Se me permitirem que diga algo quase indecente de presunção... nunca conheci de facto ninguém tão feliz quanto eu.»
«Sou um colecionador de momentos de eternidade.»
«Alguém me perguntou no outro dia: o senhor acredita na vida depois da morte? E eu disse-lhe: francamente, não... Mas, se houver, ficarei encantado, absolutamente encantado!»
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