41 Lugares para ver antes de morrer
A revista «Visão» desta semana trouxe, na rubrica «Viagens», um guia intitulado «41 Lugares para ver antes de morrer». Como adoro viajar, embora ainda tenha feito poucos quilómetros por esse mundo fora, deliciei-me com a leitura das propostas feitas por 15 viajantes / escritores portugueses. Alguns destes viajantes já eram meus conhecidos, como Gonçalo Cadilhe, Inácio Rozeira, Raquel Ochoa, Tiago Salazar, José Peixoto, outros eram-me totalmente desconhecidos. Dos 41 lugares referidos, apenas um (Picos da Europa) consta das minhas experiências de viagens, mas não desanimei, pois, apesar de considerar que os lugares propostos são realmente a visitar, também sei que poderiam constar da mesma lista outros lugres se elaborada por outras pessoas.
A revista «Visão» desta semana trouxe, na rubrica «Viagens», um guia intitulado «41 Lugares para ver antes de morrer». Como adoro viajar, embora ainda tenha feito poucos quilómetros por esse mundo fora, deliciei-me com a leitura das propostas feitas por 15 viajantes / escritores portugueses. Alguns destes viajantes já eram meus conhecidos, como Gonçalo Cadilhe, Inácio Rozeira, Raquel Ochoa, Tiago Salazar, José Peixoto, outros eram-me totalmente desconhecidos. Dos 41 lugares referidos, apenas um (Picos da Europa) consta das minhas experiências de viagens, mas não desanimei, pois, apesar de considerar que os lugares propostos são realmente a visitar, também sei que poderiam constar da mesma lista outros lugres se elaborada por outras pessoas.
Houve, no entanto, dois testemunhos de um mesmo autor que me apaixonaram, não apenas por descreverem dois lugares que constam da minha lista de viagens a fazer, mas também por me terem cativado com uma escrita que revela a sensibilidade literária do viajante. E é fantástico quando isto acontece num livro ou blogue de viagens: o autor fascina com uma escrita que catapulta o texto para o campo da literatura, mostrando o seu potencial no uso da palavra escrita, conseguindo fazer-nos ver e sentir um determinado lugar através de uma linguagem emotiva e bela.
Por estas razões, vou destacar o modo como Jorge Vassallo, um ilustre desconhecido para mim, descreve Varanasi (Índia) e Istambul (Turquia). Sobre a cidade indiana, ele diz: «Varanasi é a Índia em bruto, o imaginário romântico e mágico, ao mesmo tempo chocante, visceral, inesquecível.». Istambul é-nos apresentada deste modo: «Um universo de adjetivos e contradições, de uma geografia de encontros e desencontros, de recortes no céu e coloridos gritos nas paredes. Um lugar orgulhoso, quase arrogante, mas que abraça quem quer dançar. Um lugar que canta a sua fé com devoção, que dança com fervor, que vive tanto da oração como da festa, do protesto. É uma cidade-postal, é uma cidade-cartaz-de-propaganda, uma cidade-obra-de-arte.».
Em tempo de férias... faz-nos querer estar de partida...


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